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O formato do desenvolvimento de sistemas para aplicações corporativas elaboradas para clientes específicos é muito diferente daquele praticado na criação de softwares para o consumidor final.

Um aplicativo corporativo é aquele utilizado por uma empresa para atender a demandas internas de gestão, produção e administração. Entre os tipos de aplicações corporativas mais conhecidas estão os ERPs (Enterprise Resource Planning) e os CRMs (Customer Relationship Manager), mas existem diversos outros tipos de softwares nessa área.

Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a importância das aplicações corporativas, como elas são concebidas e por que é importante uma atenção especial com a questão da segurança; boa leitura!

Como funciona o desenvolvimento de sistemas e softwares corporativos?

As aplicações desenvolvidas para empresas são softwares extremamente personalizados e específicos.

Quando uma desenvolvedora decide criar um aplicativo para o varejo, ela precisa primeiro entender quem é exatamente o seu consumidor e, a partir de dados confiáveis e pesquisas, traçar um perfil desse público para entender a demanda real do produto.

Com base nisso, será possível criar algo que atenda essas pessoas, de uma forma mais ampla, como as roupas vendidas em uma grande loja.

Mas se a aplicação será feita para uma empresa, o processo de concepção fica um pouco diferente: o público e os objetivos já estão muito bem definidos, assim com a existência de uma demanda. Ainda assim, cabe aos desenvolvedores a tarefa de se aprofundar na área do seu cliente para entender quais são de fato os problemas enfrentados por ele.

Uma aplicação corporativa então é como um terno feito sob medida: é fundamental que as necessidades da empresa sejam corretamente mensuradas e que o produto final consiga atendê-lo.

Hoje, boa parte dessas aplicações são entregues como um serviço, no modelo SaaS – Software as a Service.

Isso significa que, em vez de simplesmente vender o aplicativo, o fornecedor do software se responsabiliza pela estrutura e atualizações, cobrando uma assinatura para isso. Esse modelo de distribuição e comercialização acaba sendo mais vantajoso para o cliente, que precisa arcar com gastos e preocupações menores.

Qual a importância de uma aplicação corporativa?

A tecnologia está transformando a forma que o trabalho é realizado em todas as áreas e todos os mercados. Com um bom CRM, um empresa pode conhecer melhor o seu cliente e personalizar de forma automatizada a estratégia para lidar com cada um deles, maximizando as conversões.

Já um ERP centraliza processos e informações úteis do negócio, permitindo que tudo seja executado de modo organizada e proporcionando informações qualificadas para o processo de tomada de decisões.

Outros sistemas como ferramentas de Business Intelligence (BI), gerenciamento de projetos e Planejamento da Continuidade de Negócios (BCP) também agregam valor muito significativo para uma empresa, otimizando processos, aumentando a produtividade e reduzindo custos.

Por que integrar as aplicações web e mobile?

Hoje, já não faz mais sentido que um aplicativo corporativo possa ser acessado apenas por computadores. Em um ambiente cada vez mais dinâmico e exigente, as empresas precisam de soluções com mobilidade, que possam ser acessadas de diversos dispositivos.

Quando uma plataforma está disponível por acesso na web, como é o caso de muitos ERPs e CRMs, isso em teoria já permite que ela seja utilizada em smartphones, mas em muitos casos vale a pena ir além e desenvolver uma experiência totalmente otimizada para o mobile.

Em empresas que contam com grandes equipes de vendas, por exemplo, um aplicativo corporativo nos celulares dos vendedores permite que eles organizem, reportem e negociem com seus clientes com muito mais agilidade.

Usar um notebook para essa tarefa é desnecessário: o smartphone será mais prático, rápido e portátil, evitando que esse colaborador tenha que sair com uma mochila.

Com um CRM Mobile, os vendedores podem acessar todo seu histórico de vendas, conferir informações específicas de cada cliente e entender melhor o potencial de cada operação enquanto estiverem no campo. É possível inclusive preencher relatórios rapidamente de forma verbal e depois escutar a gravação em um momento oportuno.

A mobilidade é algo que traz benefícios para os aplicativos corporativos, facilitando o trabalho dos colaboradores e ampliando as possibilidades de uso desses softwares.

Por que é importante monitorar as aplicações corporativas?

A segurança é um ponto de grande atenção no desenvolvimento de sistemas e softwares para mobile e web. No passado, boa parte das aplicações corporativas eram hospedadas em servidores físicos na empresa e muitas vezes habitavam apenas redes internas dessas organizações, as chamadas intranets.

Hoje, com a popularização do software como serviço, as aplicações usualmente estão hospedadas na nuvem, podendo ser acessadas por qualquer dispositivo que tenha a autenticação correta.

Mas ao contrário do que possa parecer para um leigo, a migração desses serviços para a nuvem não fez com que eles se tornassem mais vulneráveis: pelo contrário, a estrutura de defesa das companhias especializadas que hospedam os sistemas na nuvem é incomparavelmente mais robusta e sofisticada que o que era feito localmente (e ainda é em alguns casos).

É muito improvável que um grande serviço de hospedagem na nuvem sofra consequências com ataques brutos de dicionário que exploram uma criptografia fraca ou malwares de massa. Por outro lado, existe um fator que continua exigindo atenção: o elemento humano.

As aplicações web e mobile podem ser acessadas facilmente por qualquer usuário remoto, desde que ele tenha a autenticação requisitada.

O problema é que essas credenciais podem ter sido tomadas do usuário em um ambiente externo à proteção da nuvem, como um golpe de phishing, que são aqueles e-mails e mensagens fraudulentas que usam da ingenuidade e excesso de confiança das pessoas para conseguir senhas e outros dados sensíveis.

Um outro perigo para a segurança digital pode surgir com colaboradores insatisfeitos ou até pessoas demitidas que por alguma razão ainda possuem acesso ao sistema.

Para se proteger dessas ameaças, existem duas estratégias que podem ser abordadas simultaneamente. A primeira e mais simples é criar um modo extra de segurança na autenticação, exigindo que ela seja feita em duas etapas: além da senha, os usuários precisam inserir um código gerado automaticamente e enviado para os seus celulares.

Outra forma de aprimorar a segurança digital é com o monitoramento constante de atividades nas aplicações. Se um determinado usuário está regularmente verificando informações sensíveis ou tentando destruir dados, isso pode automaticamente gerar um alerta para que a situação seja inspecionada pela equipe técnica.

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